Imagine só poder ver melhor do que qualquer outro ser humano na Terra, enxergando além do alcance como um super-herói e ainda poder gravar imagens do que está vendo? Esta é a proposta de uma empresa italiana.

Desenvolvido pela empresa de pesquisa e design MHOX, o novo acessório ocular tem como objetivo substituir o olho humano oferecendo melhor capacidade de visão e ainda gravar imagens produzidas por este novo olho.

O EYE, nome do protótipo correspondente a uma sigla em inglês que significa “Melhore Seu Olhar”, será impresso em 3D em três modelos diferentes: o “Melhore”, o “Avance” e o “Cure”, cada um com uma fonção específica melhorada que poderá incrementar o sentido humano.

O “Melhore” da ao usuário uma visão 5/3, ou seja, a pessoa portadora do olho biônico conseguirá enxergar a cinco metros de distância algo que as demais pessoas normais só conseguem ver a três metros, além disso o portador do olho ainda consegue trocar filtros nas imagens reproduzidas pelo acessório ocular, como se fosse o Instagram ao vivo, mas, seria preciso tomar uma pílula para ter um efeito desejado.

O “Avance” se mostrou o mais interessante dos três, pois, propõe a instalação de uma glândula no crânio do usuário capaz de enviar sinais de gravação e o compartilhamento online de imagens capturadas pelo olho.

Já o “Cure” possui uma função mais nobre podendo revolucionar o mundo da medicina, isto porque o produto promete reparar os olhos danificados por doenças ou traumas com o uso de uma pílula

Entretanto, para que o olho biônico funcione será preciso retirar o olho orgânico e implantar uma peça de hardware chamada de Deck, ela se conecta o olho ao cérebro permanentemente para traduzir os sinais das fibras musculares orgânicas para o aparelho.

Sendo assim, caso seja preciso substituir o olho biônico, bastaria apenas colocá-lo no orifício ocular e os tecidos do Deck se conectariam ao olho automáticamente, segundo Filippo Nassetti, designer chefe da MHOX em entrevista ao site Dezeen.

De acordo com o site da empresa italiana o EYE tem previsão para chegar ao mercado em 2027. Caso o projeto vingue, esta nova tecnologia ajudará no desenvolvimento de otras partes biônicas do corpo como braços, orelhas e outros membros.

Via Exame